Matheus

Quais são os níveis de autismo?

O autismo é comumente classificado em diferentes níveis de gravidade com base nos sintomas e no impacto nas habilidades sociais e de comunicação da pessoa. A classificação mais recente, de acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), não utiliza termos como “níveis”, mas sim níveis de suporte.

O Que é o Autismo?

O autismo, ou Transtorno do Espectro Autista (TEA), é uma condição neurológica complexa que afeta a comunicação, o comportamento e a interação social. Compreender o autismo é fundamental para promover a inclusão e oferecer o apoio adequado às pessoas que vivem com essa condição.

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) abrange uma série de condições caracterizadas por desafios em habilidades sociais, comportamentos repetitivos, fala e comunicação não verbal. O termo “espectro” reflete a ampla variedade de desafios e pontos fortes possuídos por cada pessoa com TEA.

Níveis de Autismo

  1. Nível 1 – Requer suporte: Indivíduos com nível 1 podem ter dificuldades notáveis nas interações sociais. Eles podem parecer socialmente desajeitados e ter dificuldade em iniciar e manter conversas. O suporte pode ser necessário em algumas áreas, como organização e planejamento.
  2. Nível 2 – Requer suporte substancial: Pessoas com nível 2 geralmente exibem déficits mais significativos na comunicação social e no comportamento repetitivo. Elas podem ter dificuldade em se adaptar às mudanças e podem apresentar comportamentos mais pronunciados. Um suporte substancial é necessário nesse nível.
  3. Nível 3 – Requer suporte muito substancial: Este é o nível mais grave, com déficits acentuados na comunicação social e comportamentos restritos e repetitivos. Indivíduos no nível 3 podem precisar de suporte muito substancial para atividades diárias, e a adaptação às mudanças pode ser extremamente desafiadora.

Classificações

CID-11

A CID-11 (Classificação Internacional de Doenças, 11ª Revisão) é a 11ª edição da Classificação Internacional de Doenças, um sistema de classificação padronizado publicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A CID é usada globalmente para registrar, analisar e comparar dados de mortalidade e morbidade, facilitando a coleta e a análise de informações de saúde de uma maneira consistente e comparável entre diferentes regiões e ao longo do tempo.

A CID-11 entrou oficialmente em vigor em janeiro de 2022, e os países estão em processo de implementação e adaptação dos seus sistemas de saúde para essa nova versão.

Ela permite uma padronização global na classificação de doenças, o que é essencial para a comparabilidade internacional de dados de saúde. Ela também facilita a pesquisa e a coleta de estatísticas sobre doenças e condições de saúde, apoiando a vigilância epidemiológica e a formulação de estratégias de prevenção.

Lembre-se, que essas categorias são apenas uma maneira de categorizar o autismo e que cada pessoa é única, com uma variedade de habilidades e desafios!

DSM-5

O DSM-5, ou Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, Quinta Edição, é uma publicação da American Psychiatric Association (APA) que serve como uma referência fundamental para a classificação e diagnóstico de transtornos mentais. Publicado pela primeira vez em 2013, o DSM-5 é amplamente utilizado por profissionais de saúde mental nos Estados Unidos e em muitos outros países para diagnosticar e tratar condições de saúde mental.

A publicação do DSM-5 trouxe mudanças importantes na forma como o autismo e condições relacionadas são diagnosticados.

Na anterior DSM-4, o autismo era classificado em várias categorias diferentes, como Transtorno Autista, Síndrome de Asperger, Transtorno Desintegrativo da Infância e Transtorno Invasivo do Desenvolvimento Sem Outra Especificação (PDD-NOS).

Existem diversos critérios que compõe esses manuais de diagnósticos e classificatórios que são atualizados de acordo com as pesquisas e evoluções nos estudos sobre o TEA, trazendo cada vez mais efetividade para os tratamentos.

Mesmo com as classificações, precisamos ressaltar que não existe um nível “mais fácil” ou “melhor” de autismo. Cada família e cada indivíduo tem as suas características, tornando-os únicos.

No Centro de Reabilitação Neurológica Matheus Alvares, possuímos uma equipe multidisciplinar de profissionais com as melhores e mais recentes certificações do mercado, preparados para acolher e cuidar de quem você mais ama.

2 comentários em “Quais são os níveis de autismo?”

  1. Marlene Viviane da Silva Poloni

    Olá eu me chamo Marlene e atuo na área da saúde a uns 6 anos. Sou estagiária terapeuta Ocupacional e procuro uma clínica para estagiar
    Qual email que eu posso mandar meu currículo?

  2. Muito esclarecedor, estou buscando conhecimento para criar uma animação pedagógica para crianças autistas.
    Qual dos níveis tem maior incidência? a orientação pedagógica disponibilizada para cada nível é igual ou há difenças substanciais?

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rolar para cima
× Como posso te ajudar?